Uruguai

Foto: UNFPA Uruguai – MediaRed

Dados Nacionais

População nacional

Cidades analisadas

3.474 milhões de pessoas

21,6% de adolescentes e jovens entre 10 e 24 anos

 

Fonte: UN Population Division, 2019

 

Rivera

14.282 –  22% de jovens e adolescentes

 

Salto

25.298 –  24% de jovens e adolescentes

 

Fonte: Localidad según Censo 2011. INE. Uruguay

 

Políticas de Juventude

O Uruguai busca, no início de 1990, a implantação de uma instituição voltada para o desenvolvimento de políticas voltadas para esse setor populacional. Isso se concretiza com a criação do Instituto Nacional da Juventude (INJU), por meio da aprovação de um artigo da Lei Orçamentária Nº 16.170 / 1990. Há também a formalização de espaços de articulação, como os Conselhos Juvenis que reúnem organizações sociais e grupos juvenis (Rodriguez, 2005).

 

 

 

 

Apesar de o INJU ter mudado por duas vezes o seu lugar de pertencimento – a sua constituição foi finalizada no Ministério da Educação, passou a ficar sob a órbita do Ministério do Desporto e Juventude e, por último, do Ministério do Desenvolvimento Social (MIDES) a partir de de 2005 à atualidade -, há evidências de um processo de consolidação institucional que permitiu manter uma certa continuidade (pensando em termos comparativos com a experiência institucional argentina) em matéria de políticas públicas de juventude (Scagliola, 2017).

 

 

 

 

O INJU tem procurado dar visibilidade à questão da juventude e melhor posicioná-la em termos de políticas públicas. A partir do fortalecimento e consolidação da institucionalidade, podem-se distinguir três grandes etapas da história do INJU (Falkin, 2014). Uma primeira etapa, de curta duração, em que grandes esforços foram direcionados para dar visibilidade pública aos problemas da juventude e colocá-los na agenda política. Nesse período, foi realizada uma série de diagnósticos com o objetivo de nortear a proposta de um “Plano Integral da Juventude”, a ser aplicado no governo subseqüente. Assim começaram as primeiras tentativas de políticas que buscam explicitamente responder a essa faixa etária. Ao mesmo tempo, as políticas setoriais também começam a considerar as novas gerações de jovens, incluindo a reforma educacional e alguns programas de saúde do adolescente.

Uruguai busca, no início de 1990, a implantação de uma instituição voltada para o desenvolvimento de políticas voltadas para esse setor populacional. Isso se concretiza com a criação do Instituto Nacional da Juventude e formalização de espaços de articulação.

A última etapa (2005-2015) caracteriza-se por um redesenho e fortalecimento institucional a partir do número significativo de mudanças ocorridas neste período na matriz de proteção social em nível de país*. Neste cenário, consolidam-se algumas políticas anteriores, o “Plano Nacional da Juventude” é elaborado e apresentado como um documento-quadro para o enfrentamento dos desafios da juventude**. Programas interinstitucionais também têm sido apoiados e trabalho duro para tornar visíveis novas visões sobre os jovens (Bassi et al., 2014). A partir de 2015, o trabalho junto aos jovens em situação de vulnerabilidade social vem se fortalecendo na agenda do INJU.

 

 

 

 

É muito importante referir que o INJU tem participado regularmente nas mesas de coordenação realizadas no âmbito de um programa denominado “Políticas de Integração Fronteiriça: espaço de convivência diverso e complexo” coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, que desde 2006 tenta captar o desenho das políticas sociais na dimensão territorial. Este programa contribui para uma estratégia específica de intervenção territorial nas zonas fronteiriças do país que visa promover o desenvolvimento humano nesse espaço de convivência, reforçando a perspetiva social nas fronteiras com o objetivo de reduzir as desigualdades***.

Bassi, G.; Castillo, M. y Romero, J. (2014). “Revisión y Reflexiones sobre las políticas sociales juveniles en Uruguay”, Revista de Investigaciones UCM, 14(23), 186-198.

Falkin, C. (2014). Jóvenes, ¿un asunto político? El INJU y las políticas públicas de juventud en el Uruguay. Montevideo: Monografía final de grado de la Licenciatura en Sociología, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la República.

Rodríguez, E. (2005). “Evaluación de capacidades institucionales de las organizaciones y los movimientos

juveniles en América del Sur”, en Jóvenes, movimientos juveniles y políticas públicas de juventud en el MERCOSUR: Heterogeneidad de situaciones, diversidad de soluciones. Montevideo, Centro Latinoamericano

sobre Juventud (CELAJU) con apoyo del Banco Mundial y la UNESCO.

Scagliola, M. (2017). “La transición a la adultez de las políticas de juventud. Apuntes para un balance de tres décadas de políticas de juventud en Uruguay”, 9º Congreso Latinoamericano de Ciencia Política. Montevideo: Asociación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP).

* Para un recorrido más amplio sobre las políticas de juventudes en Uruguay, se recomienda revisar la línea de tiempo preparada por UNFPA titulada “Nueva institucionalidad, nuevas políticas de juventud 1990 – 2016” disponible en: https://uruguay.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/nueva_institucionalidad_-_nuevas_politicas_de_juventud_1990-2016_espanol.pdf

** Para más información, véase: https://www.gub.uy/ministerio-desarrollo-social/politicas-y-gestion/planes/plan-nacional-juventudes-2011-2015

*** Es oportuno hacer notar que el núcleo duro de la pobreza en Uruguay es consecuencia de las importantes brechas y  esigualdades entre diferentes grupos de población. Se asocia a fenómenos de exclusión social y se caracteriza por recaer en las familias más jóvenes. Las asimetrías entre los niveles de pobreza en los grupos de edad más jóvenes y en el resto de la población han aumentado en términos relativos: mientras que en 2006 la pobreza en los más jóvenes era 3,7 veces la observada en la población de 65 años y más, en 2019 la incidencia de la pobreza en los niños menores de 14 años (16,5%) fue casi diez veces (9,1) mayor a la observada en las personas de 65 y más (1,8%) (INE, Encuesta Continua de Hogares, 2019). 

Políticas de Proteção Social e Cuidados

Educação e Trabalho

Instituto de Seguridad Social – Programa de apoyo a madres adolescentes y jóvenes.

Ministerio de Desarrollo Social – Tarjeta Joven

Ministerio de Desarrollo Social – Jóvenes en red

Ministerio de Educación y Cultura; Ministerio de Economía y Finanzas – Programa Uruguay Estudia.

Instituto del Niño y Adolescente del Uruguay – Formación y Aprestamiento Laboral

Ministerio de Desarrollo Social (MIDES) – Fortalecimiento a Emprendimientos /Instituto Nacional de la Juventud (INJU) y el MIDES – NEXO – Programa de intermediación laboral

Estilos Saudáveis de Vida e Cultura da Paz

Participação Juvenil e Construção de Cidadania

Casa INJU-MIDES

Feria INJU Germina – MIDES

Audiovisuales del INJU – Canal de audiovisuales del INJU en Youtube

Comisión de Juventud del Comité de Coordinación Estratégica de Infancia, Adolescencia y Juventud del Consejo Nacional de Políticas Sociales – Plan Nacional de Juventudes

Plan de Acción de Juventudes (2015-2025)