Balanço do Diálogo de Assunção: 5,8 mil participantes, 30 convidados, 14 atividades e muito conhecimento compartilhado

29 out

Balanço do Diálogo de Assunção: 5,8 mil participantes, 30 convidados, 14 atividades e muito conhecimento compartilhado

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Neste ano de 2020, o Instituto Social do MERCOSUL instalou um espaço público de reflexão, que permite discutir regularmente temas da atualidade a partir de uma perspectiva regional, bem como ouvir cidadãos e cidadãs além de fortalecer o intercâmbio de propostas e ideias. Este espaço foi denominado “Diálogo de Assunção para a Agenda Social e Agenda 2030”, com a sigla DAAS. O objetivo era que, desde Assunção, Paraguai, onde está localizado o ISM, atores-chave da região pudessem se conectar e refletir sobre problemas comuns regionais.

Várias atividades foram realizadas pela equipe do ISM, todas virtuais, especialmente devido à pandemia do Covid-19. Essas atividades estavam vinculadas a outros programas do Instituto, como Fronteiras no MERCOSUL e Escola de Governo de Políticas Sociais. Para tanto, foram recebidos 30 convidados especiais, que abordaram diversos temas, como o Chaco Sul-Americano, cooperação internacional e fronteiriça, recuperação regional, Agenda 2030, bem como saúde e juventude de fronteiras.

Todas essas atividades tiveram a participação até o fim de outubro de 5,8 mil participantes registrados de 35 diferentes países ao redor do mundo, sendo 93,5% da América do Sul, 5% da América do Norte, América Central e Caribe, 1,1% da Europa e 0,6% de outros países. Do Paraguai foram 1.531 participantes (29%); da Argentina, 1.476 (28%); do Brasil foram 863 participantes (17%) e do Uruguai foram 271 participantes (5%).

Na apresentação do programa Diálogo de Assunção para a Agenda Social e Agenda 2030, a Coordenadora Nacional da Comissão ODS do Paraguai, Estefanía Laterza, destacou a importância do novo espaço. “É muito importante lançar esses espaços. É essencial podermos ter momentos e lugares como estes para promover reflexões que nos interessem, que possam ser realizadas. Também é importante saber ouvir outras ideias e tentar compreender o mundo”, afirmou.

Além da Laterza, estiveram presentes autoridades e especialistas de organismos internacionais, como do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Associação das Regiões Fronteiriças da Europa (ARFE), ministérios e instituições nacionais, como Ministério de Relações Exteriores, Saúde e Desenvolvimento Social do Paraguai, Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais e Ministério de Desenvolvimento Social, da Argentina, Fundação Oswaldo Cruz, do Brasil, e Ministério do Desenvolvimento Social do Uruguai.

Além disso, foram recebidos profissionais e pesquisadores vinculados a universidades e centros de estudos dos quatro países do MERCOSUL, consultores internacionais e jovens estudantes que atuam em regiões de fronteira.

A pandemia do Covid-19 foi analisada diretamente em algumas das atividades e indiretamente em todas as atividades. O Diretor Nacional de Vigilância em Saúde do Paraguai, Guillermo Sequera, participou de uma das sessões e lembrou a importância do trabalho em saúde que feito a partir dos territórios e da importância da dinâmica entre profissionais de saúde, cientistas sociais e geógrafos, por exemplo.

“Desde o âmbito da Saúde ainda temos que aprender a ler o território, especialmente os microterritórios, ou seja, os territórios locais, os lugares da vida cotidiana, onde se especificam os modos de viver, de adoecer e de construir saúde. Essa simbiose entre o geógrafo, o cientista social e profissionais de saúde precisa ser fortalecida. Não só por conta da epidemia, mas por conta de todos os problemas de saúde que temos”, comentou.

Uma das sessões mais especiais foi aquela que apresentou o projeto “Juventude e Fronteiras no MERCOSUL”, que é desenvolvido entre o ISM e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Empolgada com o projeto e com o espaço proporcionado pelo ISM e UNFPA, a jovem fronteiriça uruguaia Valentina Gularte, que mora em Rivera, mencionou que esta foi a primeira vez que pôde falar como uma jovem da fronteira.

“Como é bom ouvi-las e ouvi-los, e como é bom compartilhar experiências. Fazemos parte de uma cultura que mistura dois países e às vezes não nos identificamos apenas com a cultura de um dos países. É muito importante estar aqui e principalmente sentir-se mais representado”, disse.

As atividades foram sempre realizadas de forma virtual e todo o conteúdo encontra-se disponível no site do ISM.

Os Fóruns Públicos DAAS estão reunidos em https://www.ismercosur.org/pt/programas-ism-2/dialogo-de-assuncao/, e o espaço https://www.ismercosur.org/es/live / reúne todo o material audiovisual do ano do ISM, com destaque para os eventos DAAS e outras atividades públicas.

Foros y actividades públicas

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