ISM apresenta resultados do semestre ao Conselho do Mercado Comum

Nesta terça-feira, 15, o Instituto Social do MERCOSUL, com o Diretor Executivo Juan Miguel González Bibolini, apresentou o Relatório de Resultados do segundo semestre de 2020 durante a LVII Reunião do Conselho do Mercado Comum, sob a Presidência Pro Tempore do Uruguai.

O Diretor Executivo chamou atenção para a reformulação dos programas que o ISM vinha desenvolvendo e para duas iniciativas em particular. Em primeiro lugar, referiu-se à campanha de sensibilização Países + Integrados, Pessoas + Protegidas, que “simboliza e aspira a ser uma guia de trabalho que vincule integração, a atuação do MERCOSUL e o desenvolvimento humano que necessitamos em breve, na fase de recuperação do tecido social de nossa comunidade e do aparelho produtivo de nossos países”. Ele lembrou que a questão social é transversal e está ligada a temas como saúde, educação, trabalho e segurança, “em síntese, com o desenvolvimento humano das pessoas”.

Também destacou a importância do programa Fronteiras no MERCOSUL, que conta com diversos projetos e atividades em andamento. “A questão das fronteiras tornou-se realmente vital. As comunidades que estão associadas às nossas fronteiras e as áreas vinculadas a essas zonas de integração representam um espaço povoado por populações vulneráveis sob muitos pontos de vista”, disse.

Entre os projetos de destaque: Juventude e Fronteiras no MERCOSUL, com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), e Mobilidade de Pacientes Transfronteiriços, um diagnóstico realizado com o programa EUROsociAL + da União Européia. Destacou também outro projeto apresentado para apoiar o desenvolvimento de um modelo efetivo e articulado de vigilância sanitária nas fronteiras terrestres do MERCOSUL.

Por sua vez, o Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Federico González, destacou a importância do fortalecimento dos institutos e agradeceu o trabalho do Instituto Social do MERCOSUL, especialmente as atividades do Diálogo de Assunção, da Escola de Governo de Políticas Sociais e da Rede de Intercâmbio de Conhecimento Fronteiriço, “que mostra que é possível agregar valor ao processo de consolidação da integração social e cidadã”.

“Não devemos esquecer a importância vital para o MERCOSUL do tratamento específico de questões que afetam o cidadão em geral. Os efeitos da integração têm impacto direto no dia a dia de nossa gente e isso merece um tratamento próximo”, destacou.