Coleção Juventudes e Fronteiras no MERCOSUL

Juventudes e Fronteiras no MERCOSUL

Sobre os estudos

O projeto “Juventudes e Fronteiras no MERCOSUL” do Instituto Social do MERCOSUL e Fundo de População das Nações Unidas busca realizar uma caracterização de adolescentes e jovens em zonas de fronteira e reunir evidências para a incidência no desenho de políticas que levem em conta as particularidades do ciclo de vida e os principais desafios. Inclui diagnósticos e pesquisas, além de oficinas presenciais com jovens e adolescentes em cada uma das regiões e campanhas de comunicação e de incidência. Compõem o projeto os pares de cidades Foz do Iguaçu (BR) – Ciudad del Este (PY); Rivera (UY) – Santana do Livramento (BR); Concordia (AR) – Salto (UY); e Encarnación (PY) – Posadas(AR).

A proposta é inédita, principalmente ao reunir etapas de diagnóstico, análise, oficinas dirigidas em território e campanhas de incidência social em regiões de fronteira. A passagem da infância à fase adulta em regiões fronteiriças é particularmente complexo, devido ao espaço dinâmico, de limites nacionais e diferenças culturais, e marcado pelo risco social, em especial, no que se refere à violência, saúde e âmbito laboral. Neste sentido, o território é considerdo uma variável-chave que influencia a condição e oportunidades para jovens e adolescentes.

 

São dois estudos inicialmente: 

– “Características socioeconômicas das juventudes das cidades fronteiriças do MERCOSUL”, reúne informações sociodemográficas das populações nacionais, com ênfase na população adolescente e jovem de quatro pares de cidades do MERCOSUL e em temas como conformação de lares, educação, trabalho e saúde; 

– “Ferramenta de análises de políticas de adolescência e juventudes nos territórios de fronteira do MERCOSUL”, propõe uma metodologia para novos diagnósticos em território fronteiriço. 

 

Jovens no MERCOSUL

Cerca de 60 milhões de jovens e adolescentes entre 10 e 24 anos vivem nos países do MERCOSUL, o que representa uma proporção significativa da população – 21,6% no Uruguai, 23,2% no Brasil, 23,5% na Argentina e 28,5% no Paraguai, segundo dados da Divisão de População das Nações Unidas (2019).

Esta geração tem os maiores índices de educação, de acesso a tecnologias de informação e comunicação e de consciência de direitos da história. Aproveitar este bono demográfico é um desafio para o desenho e a implementação de políticas públicas que, ao considerar o ciclo de vida, contribuam à criação de entornos favoráveis para que adolescentes e jovens possam exercer direitos e desenvolver seu pleno potencial, contribuindo também ao desenvolvimento sustentável dos países e do MERCOSUL.